As câmeras, espalhadas pela cidade, são monitoradas por profissionais capacitados, que tem autonomia em chamar órgãos responsáveis para intervenção em caso de acidentes, furtos, roubos ou outras práticas delitivas. O controle é feito 24 horas e a base de dados tem auxiliado a Polícia Militar, Guarda Civil, Bombeiros e até mesmo na manutenção da cidade limpa.
Um olhar sobre a cidade – As câmeras instaladas em praças, ruas, avenidas, parques contribuem para segurança da cidade. Com boa qualidade de flash e zoom, os equipamentos garantem ao agente de monitoramento capacidade de identificação de qualquer situação que representa riscos ou esta fora da conduta permitida em lei. “Toda movimentação é observada, inclusive a Cadeia Pública da cidade e as principais vias de acesso. Até moradores que jogam entulhos em local proibido estamos sinalizando”, afirma o secretário municipal de Segurança Pública, Paranaguá.

Os profissionais atentos já evitaram situações de risco, como em uma madrugada evitou o abandono de um incapaz em baixas temperaturas. Em uma das noites frias do mês de julho, um grupo reuniu às três da manhã para usar drogas, monitorando, o agente viu que um bebê foi deixado sozinho no sereno, pelos então responsáveis. O caso foi passado para polícia, que rapidamente resgatou o menor e tomou as providências cabíveis.

Ações conjuntas – A Central de Monitoramento é administrada pela Secretaria Municipal de Segurança Pública, com equipamentos comprados por meio de uma parceria com o Ministério Público. O recurso veio por meio de dinheiros de multas e Termos de Ajuste de Conduta de autuações do judiciário. As câmeras estão nos pontos estratégicos, e estão sendo ampliadas conforme o crescimento da cidade, e também, necessidade de monitoramento. O sistema é utilizado por todas as forças policiais, conforme necessidade de atuação, desde diligências da Polícia Civil, Militar e de outras forças policiais; dentro dos critérios definidos pela lei, respeitando legislações específicas, em relação à privacidade ao cidadão.

Reportagem – Marcela Aires

Fotos: Lucas Barros Lapp

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